Cerca de 25 milhões de brasileiros são fumantes. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), 200 mil pessoas no país morrem por ano em decorrência do cigarro.
Quem fuma adoece com uma frequência duas vezes maior que um indivíduo livre do vício. Também tem pior resistência física, fôlego, aparência e desempenho nos esportes e na vida sexual.
Em cada cigarro, um indivíduo dá cerca de dez tragadas. E o monoxímetro é o aparelho que mede o nível de monóxido de carbono no pulmão do fumante. O normal é ter entre zero e uma partícula por milhão.
Segundo o médico, o cigarro desencadeia quadros pulmonares graves, que fazem as pessoas se sentirem o tempo todo como se estivessem sem fôlego em uma corrida.
Depois de um tempo sem fumar, o corpo implora por nicotina. É nessa hora que o indivíduo passa por uma prova de fogo: a abstinência.
Por isso, é fundamental manter-se firme nesses momentos de provação. Com o tempo, as crises se tornam cada vez mais esparsas e menos intensas.
De acordo com Drauzio, a nicotina é a substância química que mais causa dependência e abstinência. Nesse sentido, é pior que a maconha, a cocaína e o crack.
Ao deixar de fumar, o indivíduo se empenha em contar o tempo de abstinência. Com o tempo, após cerca de seis meses, acaba esquecendo de fazer essa conta constantemente.
O médico também falou sobre fumantes passivos, que respiram até três vezes mais nicotina na fumaça que se desprende do cigarro, em relação ao que o fumante ativo inala quando traga. Por essa razão, o especialista pediu uma maior consciência para quem fuma, que não deve fazer isso em casa nem próximo de crianças, idosos ou mulheres grávidas.
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