segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Grupo de Poesias Inspiração


O Grupo de Poesias Inspiração nasceu da necessidade de se trabalhar de uma forma diferenciada com os pacientes do CAPS.

O início deste, se deu no dia 10/09/2009 sob a coordenação da Psicóloga Janaína Silveira Lopes e a Assistente Social Sandra Rosa Dantas Maia e a partir do mês de julho deste ano, passou a ser coordenado pela Psicóloga Katyane Ferreira Lima e a mesma Assistente Social.

Os encontros acontecem semanalmente nas quintas-feiras e participam destes os pacientes intensivos e semi-intensivos do CAPS.

Neste espaço trabalhamos a poesia nas mais diversas formas que ela pode ser expressa, através da própria declamação, de músicas, expressão corporal, entre outras, acreditando que a poesia possa estimular a reflexão a respeito de fatos da vida de cada paciente e, além disso, oportunizar para que seus conflitos interiores sejam retratados enquanto escreve.

     Enfim, o Grupo de Poesias é um momento para se recordar fatos, contar histórias e fazer poesias.









quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Quem sente dor deve investigar as causas e não apenas tratar sintomas

A dor é um importante sinal de alerta de que algo no organismo não está bem e pode comprometer a integridade física ou funcional da pessoa. Apesar de incômoda, ela é necessária para nos proteger contra agentes agressores.


Cada indivíduo nasce com mais ou menos sensibilidade. Por isso, o jeito de sentir dor e a tolerância a ela são genéticos. E é difícil quantificar essa percepção, que também inclui características culturais, ambientais, sociais, etárias e de gênero.

Quando sentimos dor, as fibras musculares do local vibram e se expandem, o que nos leva a pôr a mão para segurar essa reverberação e "conter" as fibras, aliviando assim o desconforto.
 
Transtornos emocionais como ansiedade e depressão podem ampliar a dor. Cerca de 20% de todas as pessoas que procuram tratamento médico não têm nenhuma doença. A dor, nesse caso, é psicossomática, ligada a distúrbios psicológicos, à tensão ou ao excesso de trabalho.

Também há o lado inverso, em que 90% dos portadores de dores crônicas acabam desenvolvendo algum problema psíquico.

Quando é crônica, a dor exige cuidados constantes e, em geral, deriva de vários fatores. É motivo de mais de 80% das consultas médicas no mundo e uma das principais causas de falta ao trabalho no Brasil.

Já quem não sente dor nenhuma sofre de um problema chamado analgesia congênita da dor, em que o paciente apresenta um defeito na interpretação desse fenômeno.

É importante buscar ajuda médica se a dor constante durar mais de três meses e/ou atrapalhar sua qualidade de vida. Muitas pessoas não acreditam que esse sintoma é real e não procuram orientação nem tratamento. Além disso, meditação, terapia e controle do estresse são bons aliados.

Com a evolução dos tratamentos, alguns hospitais já usam uma escala para identificar o nível de dor do individuo, antes e depois de aplicar a terapia, e assim verificar uma possível evolução.

Por meio de uma fita ou faixa de papel com vários tons de uma mesma cor, partindo de uma sequência da mais clara para a mais escura, o paciente aponta qual a cor representa o seu nível de dor. Essa mesma escala pode ser utilizada com números, que vão de zero a dez, ou por meio da ilustração de carinhas (do sorriso à careta). Esta última é uma alternativa muito aplicada com as crianças.

A terapia da dor chegou ao Brasil há mais de 25 anos. O conceito de ela ser parceira inseparável da doença deixou de ser aceito e, hoje, há controle para os mais diversos tipos, desde a enxaqueca (que atinge 20% da população mundial) até as formas crônicas, que podem ser originárias de problemas mais sérios, como o câncer.

Fibromialgia

É uma síndrome, sem explicação definitiva, em que a pessoa sente uma dor generalizada. As teorias mais atuais dizem que a doença é uma espécie de falha no caminho de volta do sistema que inibe a dor.
Esse sofrimento constante e geral pode ter origem reumatológica, fisiológica ou neurológica. De 2% a 5% das mulheres de todo o mundo são diagnosticadas com fibromialgia, um problema que atinge dez mulheres para cada homem.

Neuralgia do trigêmeo

É uma dor crônica e está entre as mais graves e insuportáveis que existem (como se fosse um choque, uma fisgada ou uma agulhada). Entre 3 e 5 a cada 100 mil pessoas sofrem por ano com o problema, que afeta mais os indivíduos acima dos 60 anos.

A dor nesse nervo surge repentinamente e dura alguns segundos, mas tem o poder de desestabilizar a pessoa, por conta da intensidade. É frequentemente desencadeada por estímulos sensoriais específicos, como mastigação, escovação, fala ou um simples toque na pele.

O ser humano tem 12 pares de nervos cranianos (responsáveis por transmitir sinais sensoriais, como a visão e o olfato). Um desses pares é o trigêmeo, que pega a região das pálpebras, a lateral do nariz, as bochechas, o maxilar e a mandíbula. A dor pode ocorrer em qualquer um desses locais ou em mais de um ao mesmo tempo.

A causa da neuralgia do trigêmeo ainda é controversa. Uma das maiores possibilidades é um contato muito próximo entre um vaso arterial e o lugar onde o nervo nasce, que desgastaria a membrana do nervo e levaria à dor. Apenas 5% de todos os casos são provocados por tumores ou malformações.

Existe operação para aliviar a neuralgia. Em 70% dos casos, a cirurgia ajuda muito.

Nervo ciático

É uma dor que sai da coluna lombar em direção às pernas. As causas podem ser traumáticas, inflamatórias e até tumorais. Por isso, é importante procurar um ortopedista ou um neurocirurgião.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/10/quem-sente-dor-deve-investigar-causas-e-nao-apenas-tratar-sintomas.html

Quase 90% da população brasileira tem sangue dos tipos A ou O

O sangue funciona como um meio de transporte do corpo. É ele que distribui oxigênio, vitaminas, nutrientes, remédios e células de defesa onde é necessário.
Os especialistas também falaram sobre anemia e doenças infecciosas que podem ser descobertas por um exame de sangue, como HIV, sífilis, mal de Chagas e hepatites B e C.

Os glóbulos vermelhos (eritrócitos ou hemácias) têm uma identidade que permite a classificação do sangue em A, B, AB e O. No Brasil, os grupos mais comuns são o O e o A, que abrangem 87% da população. O B responde por 10% e o AB, por apenas 3%. Japoneses, por exemplo, têm mais sangue B. É possível que filhos tenham tipo sanguíneo diferente do dos pais.
O tipo sanguíneo também é identificado pelo fator Rh positivo ou negativo. Cerca de 85% das pessoas têm Rh positivo.

Doação

O tipo O- é considerado doador universal e o AB+ é o receptor universal, ou seja, pode receber sangue de qualquer um.
Cada bolsa de sangue, com 400 ml, é capaz de salvar até quatro vidas. Entre os beneficiados, estão vítimas de acidentes, transplantados e pacientes com problemas de coagulação.
Estima-se que 3 milhões de brasileiros sejam doadores regulares. O ideal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), seriam 4 milhões, para impedir faltas pontuais nos estoques dos bancos de sangue.
A doação dura cerca de uma hora e não traz riscos à saúde. A medula repõe o sangue retirado em até 2 meses nos homens e em 3 meses nas mulheres.
Segundo a portaria 1.353 publicada no Diário Oficial da União em 14 de junho, com o objetivo de ampliar a faixa etária e aprimorar a triagem dos candidatos, a orientação sexual (heterossexualidade, bissexualidade ou homossexualidade) não deve ser usada como critério para a seleção dos doadores, por não constituir risco em si própria. Ou seja, não deverá haver, no processo de triagem e coleta de sangue, manifestação de preconceito e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, hábitos de vida, atividade profissional, condição socioeconômica, raça, cor ou etnia.
Com essa medida, a previsão do Ministério da Saúde é de que aproximadamente 14 milhões de brasileiros sejam incentivados a se tornar doadores em potencial.

Requisitos para doar

- Ter entre 16 e 68 anos (jovens de 16 e 17 anos precisam da autorização dos pais)
- Pesar mais de 50 kg
- Apresentar bom estado de saúde
- Não estar em jejum
- Aguardar pelo menos 12h após ingerir bebida alcoólica
- Esperar de 6 a 12 meses após fazer tatuagem ou tirar piercing da região oral ou genital
- Não doar para testar se você tem alguma doença sexualmente transmissível (DST).

Anemia

Para evitar a anemia, que é uma deficiência na produção de hemácias, consuma de uma a duas porções diárias de carnes e ovos. Uma porção é o equivalente a um bife ou duas fatias de lagarto, por exemplo.
Verduras também ajudam a prevenir o problema. Ingira três porções diárias, sendo que uma porção é um pegador generoso (ou duas colheres de sopa) de couve refogada, por exemplo.

Os melhores sucos são aqueles que contêm vitamina C e ajudam a absorver o ferro dos alimentos. São eles:
- Acerola
- Laranja
- Kiwi
- Morango
- Tangerina

Sinais de alerta para anemia: fadiga generalizada, falta de apetite, palidez de pele e mucosas (parte interna do olho, gengiva e palma das mãos), menor disposição para o trabalho, apatia e dificuldade de aprendizagem nas crianças.

Os requisitos para ser um doador de medula são os mesmos de um doador de sangue?



Não totalmente. Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde pode doar medula óssea. Neses casos, é coletada uma amostra de sangue com 5 ml para testes, que vão determinar as características genéticas necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.

Gestante pode doar sangue?

Não. A gestação é motivo de inaptidão temporária para doação de sangue até 12 semanas após o parto.

Quem está amamentando pode doar sangue?


Não podem ser aceitas como doadoras as mulheres em período de lactação, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 meses.

Por que pessoas com epilepsia não podem doar sangue?

Podem, desde que 3 anos após a suspensão do tratamento e sem relato de crise convulsiva.

Quero doar sangue, mas estive gripado na semana passada e estou tomando antialérgico. Vou ser impedido?

O candidato que estiver gripado e com febre com temparatura maior que 38 graus tem que aguardar 2 semanas após o desaparecimento dos sintomas para fazer a doação. Se estiver apenas resfriado e sem sintomas no dia, pode doar. Se tem rinite e está na fase aguda ou tomando algum medicamento, é preciso aguardar o desaparecimento dos sinais e a suspensão do tratamento.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/10/quase-90-da-populacao-brasileira-tem-sangue-dos-tipos-e-o.html

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Por que sonhamos?

            O Psicanalista J. Miller (1998) afirma que dormimos para encontrar os nossos sonhos. Dessa forma, sonhar não é apenas mais um fenômeno da mente humana, mas uma expressão simbólica para falarmos de nós mesmos.
            Mas o que significa efetivamente o ato de sonhar? Qual a sua utilidade na vida diária? Será que todas as pessoas sonham? Podemos acreditar nas interpretações populares sobre o significado dos símbolos oníricos?
            É impossível falar dos sonhos e não referenciar o pai da Psicanálise Sigmund Freud. Em sua obra “A interpretação dos sonhos” (1933) teoriza a relação do sonho e o inconsciente. Segundo Freud o sonho é uma expressão simbólica de conteúdos reprimidos e ou censuráveis de desejo ou de angústia derivados do inconsciente. O sonho nesse contexto revela componentes emocionais reprimidos e que são condensados ou modificados quando deslocados à consciência.
  Vamos simplificar para facilitar o entendimento. Quando sonhamos estamos abrindo a porta da nossa censura (processo que barra conteúdos inconscientes para o consciente), que durante o dia permanece trancada, possibilitando o acesso à consciência. Tais conteúdos passam a ter uma linguagem própria e podem ser dignos de interpretações à medida que lembramos ou falamos a respeito do que sonhamos.
            O conteúdo do sonho pode variar de pessoa para pessoa, porém, sempre haverá um significado para cada sonho manifesto. Isso não significa que necessariamente o fato da pessoa ter sonhado com um animal, por exemplo, uma cobra, deva significar traição ou erotismo. Cada pessoa terá um sentido próprio para esse animal, logo, traduzir o sonho de uma forma generalista é cometer um erro grosseiro. As interpretações de sentido global e de entendimento popular são apenas uma expressão folclórica do inconsciente coletivo de uma determinada cultura.
Há duas razões básicas para explicar a existência do sonho: a primeira refere-se ao sonho como uma estrada verdadeira para encontrarmos com o que há de mais guardado ou “escondido” em nosso campo mental. Muitos dos nossos conflitos emocionais ou Psicoafetivos são reprimidos pelo processo inconsciente levando à formação de sintomas Psicopatogênicos, ou seja, várias Psicopatologias do cotidiano como o Transtorno da Ansiedade, Síndrome do Pânico, Transtorno Depressivo, fobias sociais e outros podem, e na maioria das vezes, são de origem psicológica e estão enraizados na estrutura do inconsciente.  A segunda razão pela qual se sonha explica-se pelo fato de que o sonho também é um instrumento Psicoterápico e pode ser um caminho para a resolução dos conflitos acima citados. É evidente que o fato de falar sobre os sonhos não nos libera diretamente dos problemas de ordem emocional, porém, se torna mais um recurso de tratamento para esses Transtornos Psíquicos.
            Os sonhos são formados por três categorias: a primeira são as impressões sensoriais noturnas que estão relacionadas às áreas sensoriais do corpo, como a audição, o tato e o olfato. A capacidade de ouvir os sons noturnos ou sentir algo sobre a pele pode levar à elaboração de um sonho específico referente ao que se percebe durante a noite. A sensação de frio durante um período noturno pode resultar na formação de sonhos referentes à ambientes hostis e até mesmos gélidos. Essa categoria normalmente não é capaz de interferir no processo natural do sono ocasionando o despertar precoce.
            A segunda categoria é representada pelos conteúdos relacionados às atividades da vida diária como o trabalho, as relações sociais e familiares, às pequenas e grandes frustrações, ou seja, todas as situações ou objetos que nos causaram preocupação ou foram passíveis de atenção durante o dia. Essa categoria é vivenciada durante o sonho em contextos que envolvem sentimentos de angústia ou prazer, esperança ou medo, orgulho ou humilhação. O exemplo mais clássico dessa categoria é quando a pessoa vivencia uma situação humilhante ou estressante no trabalho durante o dia e ao dormir encontra-se fugindo desesperadamente de algum monstro ou animal feroz. Paralelamente sente que seus membros não lhe obedecem à fuga. Na realidade tal manifestação onírica pode apresentar inúmeras interpretações, mas a título de exemplo pode estar relacionada à necessidade do sonhador de “fugir” ou se evadir da situação causadora de tensão psíquica, no caso, a situação real de estresse no trabalho.
            A terceira e última categoria denomina-se pelos conteúdos infantis reprimidos. Esses conteúdos são caracterizados por vivências ou situações que ficaram marcadas na história de vida do indivíduo e que não conseguem atingir a consciência porque podem causar desequilíbrio ou excitação mental insuportáveis, dando por conseqüência possíveis sofrimentos emocionais. A repressão desses conteúdos infantis é uma forma de defesa do eu com objetivo de preservação do estado psíquico.
            O sonho é inerente ao ser humano. Sonhamos todos os dias. Algumas pessoas afirmam não sonharem regularmente. O fato é que elas não conseguem se lembrar do conteúdo sonhado e isso dá a impressão de que não se sonhou naquela noite. Esse processo de esquecimento se dá pela razão de que utilizamos mecanismos de resistência aos conteúdos sonhados. A resistência, inicialmente, também é um mecanismo psicológico que objetiva preservar nossa estabilidade mente e corpo.  Quando essa defesa “falha” permitindo conteúdos ameaçadores ao aparelho psíquico denominamos de pesadelo ou tecnicamente de terror noturno. Os pesadelos são definidos por conteúdos do sonho capazes de desestabilizarem o psiquismo causando medo, pavor e despertar precoce.
            Por fim, sonhar é mágico e necessário. É preciso sonhar e não ter medo dos sonhos. Eles nos ajudam a entender um pouco mais o que somos e à que viemos.
            Sonhar faz parte da nossa existência e todo sonho, por mais sem sentido que seja aparentemente, tem sempre algo a nos contribuir porque sonhar é viver.



André Senna
Psicólogo
CRP- 14/01650-03
           

               

               
               

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Álcool e combinação de remédios podem alterar efeito de medicamentos

Usar remédio por conta própria, sem indicação médica, todo mundo sabe que não deve fazer. Mas há outras dúvidas corriqueiras mais difíceis de responder, como o que é melhor tomar junto com um medicamento: água, leite ou suco? Devemos fazer isso em jejum ou durante as refeições?

Também é comum ter perguntas sobre interações entre remédios e sobre a interferência do álcool no efeito deles.

O calor e a umidade podem alterar a atuação de um medicamento. Por isso, nunca guarde as caixas no banheiro ou na cozinha, nem ao alcance das crianças. Durante o uso, conserve a embalagem original, pois, se houver algum problema, é possível identificar o lote.

O ideal é não guardar remédios de que você não vai mais precisar. Mas, se não for possível, evite usá-los sem voltar ao médico, caso o produto exija receita.

Ainda não há uma legislação no Brasil que oriente o descarte do consumidor comum. Algumas farmácias fazem o recolhimento das sobras.

Medicamentos isentos de prescrição – que não têm tarja – devem ser usados segundo a indicação de um farmacêutico. Eles tratam sintomas como dor de cabeça, azia, febre, tosse, afta ou dor de garganta, e devem ser suspensos se os sintomas persistirem.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os remédios isentos de receita médica são aprovados pelas autoridades sanitárias para tratar sinais e males menores.

Caso você tenha algum problema após usar um medicamento, leve o conteúdo e a embalagem originais à Vigilância Sanitária da sua cidade. E procure imediatamente o médico se passar mal.

Para evitar que um remédio prejudique o outro, diga sempre ao médico o que você está tomando, mesmo que sejam itens comprados sem a necessidade de receita. Antiácidos, por exemplo, podem diminuir a ação de anti-inflamatórios e antibióticos. Outros medicamentos, como anti-inflamatórios, podem mascarar doenças mais graves.

Não combine álcool com:

- Analgésicos, antitérmicos ou anti-inflamatórios: pode causar problemas no estômago

- Antidepressivos: pode aumentar a pressão arterial e diminuir o efeito

- Antibióticos: pode provocar vômitos, dor de cabeça e até convulsão

- Antidiabéticos: pode desencadear hipoglicemia (queda de açúcar no sangue) severa

- Medicamentos cardiovasculares: pode causar vertigens e desfalecimento

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/10/alcool-e-combinacao-de-remedios-pode-alterar-efeito-de-medicamentos.html

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Preste atenção em seus hábitos para diferenciar manias, tiques e TOC

Bater três vezes na madeira, entrar com o pé direito, não passar embaixo de escada ou ter medo de quebrar um espelho são superstições manifestadas por muita gente.

Mas, quando essas atitudes viram hábitos, tiques ou TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), começa o problema.

Pode ser uma mania de limpeza, de piscar, roer as unhas, fazer barulhos com a boca, manter os objetos simétricos ou verificar várias vezes se a porta está fechada. Para falar sobre a detecção e o tratamento desses distúrbios, a psiquiatra Ana Gabriela Hounie e a pediatra Ana Escobar estiveram presentes no Bem Estar desta terça-feira (4).

As donas de casa reclamam muito desses hábitos que parecem compulsão, principalmente os relacionados à limpeza e à arrumação doméstica. Mas um ato só se torna doença se o que motiva o indivíduo é uma obsessão ou um pensamento muito forte.

Segundo os médicos, deve-se evitar falar diretamente para uma pessoa que ela tem tique. Algumas podem se ofender ou se irritar com esse tipo de comentário.

Por isso, é sempre bom procurar a família do paciente, que tem mais condições de dar apoio e, certamente, já percebeu o problema. Além disso, o tique é um problema com um fator genético envolvido.

Alterações emocionais, como nervosismo, estresse, cansaço ou falta de sono, podem piorar transtornos psiquiátricos. Isso porque a instabilidade aumenta a adrenalina descarregada no corpo, o que pode provocar uma crise de tiques.

Alimentos estimulantes, como café, chá verde ou preto, chocolate e guaraná em pó, podem estimular o efeito da dopamina no cérebro. Com isso, a pessoa fica mais tensa e acelerada, o que faz com que também haja um descontrole dos tiques.

Sinais de alerta

Fique atento se uma atitude repetitiva começar a prejudicar a sua rotina. Um tratamento especializado – com um pediatra, neurologista ou psiquiatra, dependendo do caso – pode ajudar.
Tome cuidado também se você ficar muito ansioso por não fazer algo a que está acostumado: pode ser TOC. Um acompanhamento médico ajuda a diminuir essa sensação.

Se perceber que você ou alguém da sua família está desenvolvendo vários tiques ao mesmo tempo, sejam eles motores ou vocais, sobretudo antes dos 18 anos, pode ser a chamada síndrome de Tourette. Procure um especialista para avaliar o caso e indicar o tratamento correto.

5 dicas contra tiques e manias

1) Espere um ano
No caso das crianças, apenas um em cada 20 tiques duram mais de um ano. Por isso, é importante esperar. Agora, se for algo que prejudica a sua saúde e sanidade, você pode ir a um especialista antes desse período.
2) Concentre-se
Focar seus pensamentos costuma melhorar a maioria dos tiques, porque o corpo se volta para outra atividade e não dá brechas para o tique ser disparado.
3) Vá ao médico se a atitude prejudicar a sua rotina
Existem remédios voltados para o bloqueio do descontrole hormonal que acontece no cérebro quando temos tiques. Ou seja, há soluções médicas para, pelo menos, diminuir os impulsos.
4) Durma bem
Dormir mantém o corpo relaxado e tranquilo. Quando você se priva de sono, acaba deixando o organismo mais cansado e suscetível ao curto-circuito dos tiques. Um bom sono, portanto, ajuda e muito a controlar os impulsos.
5) Faça atividade física
Quando nos exercitamos, aumentamos a quantidade de endorfina disparada dentro do corpo. Isso faz com que fiquemos mais relaxados, com menos tensão e ansiedade. Ouvir música também funciona, pois tem efeito semelhante.

Hábito Tique TOC
Chupar o dedo
 
Mexer os ombros ou as pernas Não jogar nada no lixo
Roer as unhas Piscar os olhos Ter mania de limpeza
Entrar em um lugar com o pé direito Fazer barulhos com a boca ou "roncar"
acordado
Querer todas as coisas simétricas
Só dormir de porta fechada Torcer o nariz Verificar várias vezes
se a porta está fechada
Enrolar o cabelo      com o dedo Virar a cabeça Contar objetos
Girar a caneta com  o dedo Assoprar  
Ficar mexendo no   celular    
Estralar os dedos  ou o pescoço    




Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/10/habitos-manias-e-tiques-podem-ser-transtorno-obsessivo-compulsivo.html