sábado, 5 de novembro de 2011

Incontinência urinária atinge dez milhões no Brasil, a maioria mulheres

Dez milhões de brasileiros, ou 5% da população, sofrem de incontinência urinária, quando aquela vontade incontrolável de fazer xixi literalmente não consegue ser controlada.

Mulheres, crianças e idosos sofrem mais com o problema, que pode ser prevenido e tratado com exercícios ou cirurgia, nos casos mais graves.


A bexiga é um órgão elástico, que pode ser enchido e esvaziado. Na maioria das pessoas, há um completo controle sobre esse armazenamento e esvaziamento, o que não ocorre na incontinência.

Perder xixi não é normal. Se isso começar a acontecer com frequência, procure um médico. Por falta de informação ou até por vergonha, muitos indivíduos partem direto para o uso de fraldas ou absorventes. Este problema destrói a qualidade de vida e pode ser resolvido, às vezes sem intervenção cirúrgica.

O assoalho pélvico é um grupo de músculos de controle voluntário que se localiza na porção inferior da bacia, especificamente entre as coxas. Essa rede muscular começa no osso púbico (região baixa do abdômen), passa pelas paredes laterais dos ossos da bacia e se dirige para o cóccix (osso no início da fenda que separa as nádegas).

A função da pelve é sustentar os órgãos internos e proporcionar o correto funcionamento da uretra e do reto. Ela age como válvulas de fechamento, conhecidas como esfíncteres, e também circunda a vagina.

Quando esses músculos ficam frouxos ou pouco fortalecidos, podem acontecer vazamentos involuntários da bexiga ou do reto. Por isso, exercícios para fortalecer o assoalho pélvico devem ser feitos todos os dias.
Esses movimentos também podem ser realizados por gestantes e são ótimos para quem está se preparando para engravidar. Além disso, é importante fazer atividade física e controlar o ganho de peso sempre, inclusive na gestação. Nos últimos meses, a mulher produz mais urina, a bexiga enche mais rápido e a pressão abdominal é maior por conta do bebê.

Entre os exercícios recomendados, estão contrações para fazer deitado no chão, contrações deitado no chão e com o quadril levantado, agachamento com cabo de vassoura ou rodo, e sentar-se em uma cadeira com bola, almofada ou travesseiro dobrado.

Capacidade da bexiga

Quando temos a primeira de vontade de fazer xixi, a bexiga está com cerca de 150 ml. Quando essa sensação aperta, chega entre 250 e 300 ml.
A quantidade máxima que a bexiga consegue segurar é de 400 ml até 500 ml. Essa já é uma manifestação muito forte. Idosos e adultos não têm diferença na capacidade de armazenamento, o que muda é a força para segurar a vontade.

Xixi na cama

O principal motivo da chamada enurese nas crianças é um atraso no amadurecimento no centro do cérebro que controla a micção. Esse é geralmente um componente hereditário. Se ambos os pais tiveram o problema na infância, a probabilidade de a criança apresentá-lo é de 77%. Já se nenhum dos pais tem antecedentes, a chance cai para 15%.

Eventos causadores de tensão psicológica também são importantes, particularmente quando ocorrem entre os 2 e 4 anos de idade. Meninos, em geral, sofrem mais que as meninas – para cada 3 meninos, são 2 meninas.

Aos 5 anos de idade, 15% das crianças fazem xixi na cama. Aos 15 anos, esse índice baixa para 1%. O melhor a fazer é não repreender, mas explicar que isso é um problema temporário e que você sabe que não foi de propósito. Outra sugestão é pedir que a criança ajude os pais a trocar a roupa de cama.

Para evitar o xixi de madrugada, é bom restringir a ingestão de líquidos à noite, levar a criança para urinar antes de dormir e até acordá-la no meio da noite para ir ao banheiro.

Segundo o urologista Fernando Almeida, até os 2 anos de idade a criança deve sair da fralda durante o dia, e até os 5 anos deixar a fralda à noite.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/11/incontinencia-urinaria-atinge-dez-milhoes-no-brasil-maioria-mulheres.html

Nicotina abre a porta para uso de cocaína, diz estudo

Pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, fizeram um estudo em camundongos para mostrar como a nicotina pode ser uma porta de entrada para o uso de outras drogas como a cocaína. O trabalho foi divulgado na publicação científica "Science Translational Medicine".

Durante o estudo, os roedores beberam água misturada com nicotina por, pelo menos, sete dias. Depois eles receberam, ao mesmo tempo, doses de nicotina e cocaína. Como resultado, os animais apresentaram uma resposta maior à droga ilícita.

Essa afinidade pela droga é causada por uma mudança que a nicotina promove no DNA dos camundongos, especialmente em um gene ligado à dependência química chamado FosB.

Este é o primeiro estudo a revelar como a nicotina pode tornar o cérebro mais vulnerável aos efeitos benéficos da cocaína, que levam ao vício após uso prolongado. Esse modelo de pesquisa gerou controvérsia durante os últimos anos, já que até agora nenhuma pesquisa científica tinha conseguido mostrar um mecanismo biológico pelo qual a nicotina poderia aumentar a vulnerabilidade a drogas ilícitas.

Roedores x humanos

Para descobrir se os dados colhidos na pesquisa encontravam respaldo em estudos com humanos, os cientistas norte-americanos resolveram consultar os dados de uma pesquisa nacional realizada em 2003 sobre consequências do uso de álcool. Os participantes tinham entre 15 e 34 anos e foram acompanhados durante alguns anos para que revelassem os seus padrões de comportamento. Esse levantamento também continha dados sobre nicotina.

Os pesquisadores descobriram que a chance de dependência da cocaína também era maior entre as pessoas que começaram a fumar antes do que entre os usuários que fizeram o caminho inverso: experimentaram primeiro a droga ilícita e depois o tabaco.

As descobertas em camundongos sugerem que se a nicotina tem efeitos similares em humanos, a prevenção ao fumo serviria não só para evitar os efeitos nocivos do tabaco à saúde como também diminuiria a chance de vício em drogas ilícitas como a cocaína.

Os pesquisadores querem agora repetir o estudo para saber se o álcool e a maconha também podem servir como porta de entrada para outras drogas. O objetivo é saber se existe um único mecanismo pelo qual o corpo se torna mais suscetível à dependência química.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/11/nicotina-abre-porta-para-uso-de-cocaina-diz-estudo.html

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Tomar um banho por dia, durante 5 minutos e com água morna, é o ideal

Banho é um hábito que vem do Antigo Egito, chegou até nós pelos indígenas e hoje faz parte do dia a dia dos brasileiros, principalmente por sermos um país tropical. Muitas pessoas tomam, inclusive, mais de uma chuveirada por dia, sobretudo ao acordar e antes de dormir.



Enquanto os britânicos se banham 5,6 vezes por semana e os americanos 7,4, os brasileiros ligam o chuveiro 20 vezes nesse mesmo intervalo. Os dados são de um estudo encomendado no ano passado pela Reckitt Benckiser, indústria que fabrica produtos de higiene e cuidados pessoais. A pesquisa também mostrou que 88% das pessoas tomam banho pela manhã.

Uma ducha em um apartamento com boa vazão de água gasta em média 160 litros de água em 10 minutos. E 5 minutos são suficientes para esse momento, de preferência com água morna. Isso porque, quando tomamos banho, retiramos a camada de gordura fundamental para a lubrificação da pele.

Uma água muito quente resseca a pele porque arranca a oleosidade natural. É como quando lavamos louça com água bem quente, que desengordura mais. Já o banho frio não faz bem, pois muda drasticamente a temperatura do corpo, que é de cerca de 36° C. O ideal é mantê-la estável.

A melhor hora para passar creme hidratante é após o banho, quando os poros estão mais abertos e a pele absorve melhor a substância.

Esfoliante é indicado uma vez por semana, para não retirar a camada de proteção. Uma dica caseira é fazer uma papinha com açúcar e água e passá-la nas camadas mais grossas da pele, como calcanhares, cotovelos, joelhos e laterais dos pés.

O sabão de coco não deve ser usado no banho, pois, ao contrário do que muita gente diz, ele não é neutro.

Os tipos mais comuns de sabonete são: glicerinado, hidratante, antibacteriano e esfoliante. No caso do líquido, um pote de 300 ml deve durar um mês inteiro.

As crianças não devem ficar muito tempo no banho, pois têm mais tendência à pele ressecada. Já na puberdade, ela se torna mais oleosa.

Em geral, os pequenos choram para entrar no banho, pois não querem largar a brincadeira. Depois, choram para sair da água. Isso acontece porque o banho relaxa e vira um momento gostoso.

Para os que não querem entrar no banho de jeito nenhum, as dicas são:

- Faça do banho um período divertido. Permita brinquedos na água, por exemplo
- Incentive um ritual de relaxamento, e não de estresse. Ensine a criança a se lavar com calma
- Crie uma rotina: escolha um bom horário e evite mudá-lo
- Explique sobre a importância do banho para a saúde.

 Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/11/tomar-um-banho-por-dia-durante-5-minutos-e-com-agua-morna-e-o-ideal.html